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Mercedes-Benz retoma a liderança do mercado brasileiro de caminhões

 

Oito anos depois de perder o posto para a MAN Latin America, a Mercedes-Benz volta a liderar o mercado brasileiro de caminhões acima de 3,5 toneladas. A conquista é resultado do emplacamento de exatas 15.113 unidades no ano de 2016, que garantiram 30,05% de participação da marca nesse concorrido mercado, contra 27,23% da arquirrival. Já no mercado de chassis de ônibus, a fabricante alemã ampliou ainda mais o seu domínio no segmento, ao saltar de 55,42% para 59,61% de market share no comparativo de 2015 com 2016. A empresa encerrou o ano com um total de 8.134 chassis licenciados, contra 11.262 unidades registradas no período anterior.

Para Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz, o bom desempenho reflete um conjunto de ações implementadas pela marca, inspiradas no slogan “As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve”. “Isso passou a ser um verdadeiro mantra dentro da empresa, que trouxe excelentes resultados, incluindo a retomada da liderança do mercado de caminhões”.

Entre outras ações que contribuíram para esse resultado, Leoncini cita o programa “Star Class”, voltado para a melhoria do atendimento da rede de concessionárias, o serviço “Select Trucks”, que incrementou a venda de 830 caminhões usados no ano passado, a criação de um serviço de inteligência para detecção de negócios, as melhorias nos produtos, o crescimento do consórcio da marca, entre outras iniciativas. “A vocação da Mercedes-Benz, agora, é achar soluções para seus clientes”, explica o vice-presidente da montadora.

Apesar de todos esses feitos, Roberto Leoncini lamenta a difícil situação do mercado brasileiro de veículos comerciais, que encerrou o ano os mesmos volumes de vinte anos atrás. Os licenciamentos de caminhões e ônibus totalizaram 63.938 unidades em 2016, ante 92.109 unidades do ano anterior, evidenciando uma queda de 30,58%, segundo a Fenabrave.

Para 2017, o executivo projeta um crescimento de 6% a 10% no mercado de caminhões, o que representaria 5 mil unidades em relação ao ano passado. “É muito pouco, considerando que existem mais de quinze fabricantes disputando esse mercado”, observa Leoncini, ao lembrar que a Mercedes-Benz tem capacidade para produzir 70 mil unidades/ano, o que daria para atender toda a demanda nacional.

Fonte: Frota & Cia.

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