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Governo de SP troca comando da Polícia Civil na região de Campinas.

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A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira (1º) a dispensa do delegado Licurgo Nunes Costa do cargo de diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 2 (Deinter 2), que abrange 38 cidades da região deCampinas (SP) com aproximadamente 3,5 milhões de habitantes. Na publicação no Diário Oficial do estado consta que a saída ocorreu a pedido de Licurgo Costa. O delegado da 1ª Delegacia Seccional de São Paulo (SP) Kléber Antônio Torquato Altale foi designado como o novo diretor do Deinter 2.

Em nota, a SSP-SP explicou que as mudanças ocorreram por questões administrativas, mas não informou até esta publicação para onde Licurgo Costa será remanejado e quando o novo delegado inicia os trabalhos na região. No domingo (30), o G1 publicou reportagem sobre as falhas apontadas por policiais civis que trabalham na Segunda Delegacia Seccional de Campinas inaugurada no fim de fevereiro. A unidade visa atender às regiões do Campo Grande e Ouro Verde, onde reside um terço da população. Entre as queixas, segundo relatos dos profissionais, estão a ausência de materiais, déficit no efetivo, insegurança e o estacionamento usado como “pátio” para veículos apreendidos.

Durante visita a Araras (SP), na sexta-feira (28), O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, admitiu na ocasião a possibilidade de mudanças de gestão em Campinas. “Não é para faltar nenhum meio, nenhuma estrutura, há recursos para isso […] O que nós estamos tendo lá [Campinas], que a gente tem visto, é um problema local de gestão, porque não falta recurso”, afirma Grella Vieira.

O delegado titular da Segunda Seccional, Joel Antônio dos Santos, alegou, por outro lado, que cada uma das seis equipes da unidade de segurança recebeu um kit com materiais básicos, incluindo grampeadores, canetas e perfuradores, e disse que há total apoio aos funcionários para eventuais demandas relacionadas aos recursos.

“Pode ter sido uma opção ele [investigador] comprar o grampeador, pois não chegou nenhum pedido ou demanda. Quando é feito, são prontamente atendidos”, rebateu, ao considerar também que um ramal telefônico é suficiente, uma vez que “a prioridade é atender ao público”.
Fonte: G1.

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