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Scania fornece caminhões de combate a incêndio para aeroportos brasileiros.

 

A Scania e a fabricante brasileira de equipamentos especiais Lavrita Engenharia, de São Bernardo do Campo (SP), entregaram nesta terça-feira (15/7) à Infraero um lote de 33 caminhões de combate a incêndios em aeroportos.

A compra dos caminhões faz parte de um acordo firmado com a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, e atenderá aeroportos de 13 estados: Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Rondônia, São Paulo, Tocantins, Acre, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas e Amapá.

O contrato de aproximadamente R$ 102 milhões contempla mais 31 unidades. Cada veículo foi adquirido por cerca de R$ 1,6 milhão.
“Com esses caminhões, mostramos que estamos melhorando a qualidade da gestão e garantindo um alto padrão de serviço para a população brasileira.

Vimos os aeroportos que mais precisavam desses investimentos, como os aeroportos da Amazônia, que são fundamentais para o transporte da população devido às grandes distâncias”, disse Moreira Franco, ministro da Aviação Civil que esteve na cerimônia de entrega dos caminhões na sede da Lavrita, em São Bernardo do Campo (SP).

O veículo, batizado de Fênix CCI AP2, é montado sobre uma plataforma Scania P 440 e conta com 85% de nacionalização em todo o projeto.

O CCI AP2 é equipado com motor Scania de 13 litros com potência de 440cv, tração 4×4, transmissão automática Allison, sistema de freios ABS/EBS e ar condicionado. A unidade pode transportar 6.100 litros de água para produção de espuma e conta com reservatórios de LGE (Líquido Gerador de Espuma) de 780 litros e de PQS (Pó Químico Seco) de 200 kg. O veículo também é equipado com uma bomba de 5.500 lpm, canhão monito superior com alcance mínimo de 70 metros e canhão inferior de alcance mínimo de 46 metros.

Por atenderem somente em caso de emergências por atuarem como carros de combate a incêndio de tipo ataque principal, as unidades atingem uma velocidade de zero a 80 km/h em menos de 35 segundos. A velocidade final chega a 113 km/h.

Vale ressaltar que o Fênix tem 20 anos de vida útil máxima em operação aeroportuária.

“Fico feliz por nossa empresa estar completando 40 anos em atividade e ao mesmo tempo por consolidar este projeto”, comentou Wilson Molina Ribas, diretor técnico da Lavrita. “É um projeto que nasceu em 2009 e foi fruto de um trabalho intenso de profissionais. Trata-se de um momento muito especial para a qualificação dos veículos de emergência nos aeroportos nacionais”.

Fonte: Transporta Brasil.

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