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Mortes no trânsito de São Paulo caem 20,6% em 2015, diz CET

 

O número de mortes no trânsito em São Paulo caiu 20,6% em 2015, comparando com 2014, segundo relatório da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Em 2014 foram 1.249 mortes, contra 992 em 2015, mostrou o Bom Dia São Paulo desta terça-feira (22).

Considerando apenas o mês de dezembro dos dois anos, as mortes diminuíram 11,1%, com 88 casos em 2015, ante 99 em 2014.

Os números de 2015 revertem uma tendência de alta verificada há um ano, quando a CET anunciou aumento de 7,2% no total de mortes em 2014 em relação a 2013.

Em 2015, também caiu o número de mortes de motociclistas. Em 2014 foram 440 óbitos, contra 370 em 2015. Ainda assim, é quase um motociclista morto por dia na capital.

Em relação aos ciclistas, o estudo apontou queda de 34% no número de mortes, na comparação de janeiro a dezembro de 2014 com o mesmo período do ano passado. Nos 12 meses de 2015 foram registradas 31 mortes, ante 47 casos fatais em 2014. A malha cicloviária municipal chegou a 385,4 km, dos quais 288,8 km foram implantados na gestão Fernando Haddad (PT).

A Prefeitura credita a redução nas mortes às ações do Programa de Proteção à Vida. Entre as medidas adotadas pela administração municipal está a redução do limite de velocidade nas principais avenidas de São Paulo, de 60 km/h para 50 km/h.

Radares

O número de radares dobrou na gestão Fernando Haddad (PT). Os atuais 925 pontos de fiscalização representam um aumento de 98% em relação aos 467 dos existentes no início do mandato, segundo números da prefeitura.

Com isso, a arrecadação também subiu. Em 2015, as multas renderam R$ 988 milhões, cerca de 10% mais que os R$ 899 de 2014. A Prefeitura afirma que usa o dinheiro conforme prevê a legislação, ou seja, em ação de sinalização, engenharia e fiscalização do tráfego, além de educação de motoristas. O Ministério Público, porém, questiona a aplicação do dinheiro.

A madrugada foi o período com maior aumento de multas por radar em 2015 em São Paulo. O acréscimo chega a 96% entre as 2h e as 3h, segundo levantamento feito pelo G1 com base em dados da CET sobre a fiscalização eletrônica. Foram cerca de 142 mil multas no ano passado contra 72 mil no mesmo horário em 2014.

Outros horários da madrugada também estão no topo desse ranking. Entre 1h e 2h, o aumento foi de 91%, bem maior do que a média total do dia, que foi de 50%.

O crescimento das multas durante a madrugada coincide com mudanças na fiscalização implantadas pela gestão Fernando Haddad. Em 2014, a Prefeitura começou a instalar radares que enviam as imagens em tempo real para uma central, onde as imagens com as placas dos carros são digitalizadas.

Fonte: G1.

 

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