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Empresários do transporte no Brasil devem encerrar 2014 pessimistas com cenário econômico.

 

A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 2, levantamento realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), indica que somente 25,8% dos empresários esperam aumento na receita bruta neste ano e 29,4% prevê acréscimo no número de viagens até 31 de dezembro.

Em março, os mesmos índices eram 43,2% e 39,3%. Também reduziu a perspectiva de aumento de contratações formais, de 33,3% para 18,2%.

Conforme o resultado do trabalho, 72,8% dos entrevistados não pretendem adquirir mais veículos, embarcações ou material rodante. Esse percentual elevado pode estar relacionado ao fato de que para 61,6%, a taxa de juros aumentará em 2014. No primeiro semestre de 2014, 45,6% dos entrevistados afirmaram ter feito compras de veículos, mas apenas 26,5% declararam ter a intenção de ampliar a frota na segunda metade do ano.

Além disso, 81,4% dos empresários não acreditam no aumento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil neste ano.

Para 72,1%, haverá aumento da inflação e 67,1% revelaram que o grau de confiança na gestão econômica do governo é baixo.

Também está prevista a inflação dos insumos para a maioria dos empresários. Para o diesel/bunker (combustível marítimo), 79,6% creem em acréscimo. Em relação a óleo lubrificante, 81,1% preveem elevação. 68,8% esperam mais gastos com pneus. No caso do transporte marítimo, 28,0% acreditam em aumento das taxas portuárias e 24,0% em aumento na praticagem.

Sobre ações emergenciais, no rodoviário, foram apontadas como prioritárias redução da carga tributária (37,1%) e melhorias na qualidade das rodovias (31,2%). No ferroviário, reivindicam-se melhorias na acessibilidade aos portos (50,0%) e aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos no próprio setor (50,0%). No caso do transporte aquaviário, a redução da burocracia (30,0%) e redução da carga tributária (22,0%) são as principais demandas.

83,4% dos entrevistados afirmaram ter dificuldades na contratação de mão de obra. Para os que atuam no transporte rodoviário, os principais motivos são a escassez de profissionais qualificados (67,5%) e os elevados encargos sociais (40,9%). Os empresários do aquaviário consideram a baixa oferta de profissionais qualificados (53,1%) e a falta de escolas de formação (53,1%) as principais causas de dificuldade de contratação. Já os ferroviários apontaram a falta de cursos de qualificação (50,0%), a escassez de mão de obra (25,0%) e profissionais com pouca experiência (25,0%) como principais entraves.

Com informações da CNT.

Fonte: Transporta Brasil.

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