
Sem racionamento de água para estancar a retirada do Sistema Cantareira, o primeiro e o terceiro parques industriais do País irão falir, disse na quinta-feira (3), na Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara Federal, o secretário-executivo do Consórcio PCJ, Francisco Carlos Lahoz.
Para ele, é preciso parar imediatamente a retirada de água do sistema, e fazer com que as cidades reduzam o consumo gradativamente até 50%.
“Usar os 13% de água que tem no volume útil do sistema e depois o volume morto, será condenar o País à falência porque os maiores parques industriais irão quebrar sem água”, disse.
Com um corte assim, disse, a população conseguirá se abastecer com seus próprios sistemas. A Grande São Paulo, explicou, depende de 33 m3/s do Sistema Cantareira, volume que representa 50% da necessidade total da região.
Ao economizar 50% do seu consumo, possibilitaria não depender das vazões oriundas do Cantareira, temporariamente. Já as Bacias PCJ possuem um consumo médio total (agrícola, Industrial e urbano) de 40 m3/s.
Como a dependência da bacia em relação ao Cantareira é de 12 m3/s no período seco, se a região economizar ao menos 30%, passará pela estiagem sem a necessidade das vazões adicionais.
Fonte: G1.