Mesmo depois da reabertura do viaduto na Marginal Pinheiros no sábado (16), que estava fechado desde 15 de novembro de 2018, após a estrutura ceder dois metros, o rodízio de veículos vai continuar suspenso na região até o dia 25 deste mês.
Após ceder, o viaduto ficou interditado por quatro meses para obras de recuperação.
O viaduto fica próximo ao Parque Villa-Lbos, na Zona Oeste da capital, na pista expressa sentido Castello Branco. Várias ruas no entorno foram afetadas para suportar a sobrecarga no congestionamento na região, como as avenidas Fonseca Rodrigues, Queiroz Filho, Imperatriz Leopoldina e Gastão Vidigal.
Mesmo com a liberação do viaduto, o trânsito continua travado, mas com pequena melhora.
“Estava impactando porque iria trazendo todo o trânsito da área central para local, e fica difícil de gerenciar o negócio”, disse o taxista Pedro dos Reis.
No viaduto liberado, a Prefeitura ainda irá fazer reparos em juntas de apoio e em pilares.
A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras da capital disse que as propostas para essas outras obras de reparo no viaduto vão ser entregues até 12 de abril.
Desde 1997 a Prefeitura e Departamento Estadual de Estradas de Rodagem ficaram em indefinição sobre quem ia fazer a manutenção da estrutura.
Com a interdição, a CET mexeu em várias ruas do entorno pra tentar desafogar o trânsito. O radar que existia na avenida Professor Fonseca Rodrigues, e foi retirado pra abrir uma faixa a mais para os carros, ainda não foi recolocado.
A liberação do viaduto foi no sábado (16) à tarde, depois que quarenta e cinco caminhões carregados com pedras e pesando vinte e oito toneladas fizeram testes.
Foram quatro meses para concluir uma obra que custou mais de R$ 26 milhões. O gasto que poderia ter sido evitado, já que laudos do Instituto de Criminalística e do IPT comprovaram a falta de manutenção. Engenheiros encontraram pilares de sustentação rachados, drenagem precária e vários pontos com infiltração.
Fonte: G1 Campinas.