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Quatro cidades da região somam 105 mil empreendedoras

Segundo o último Censo, realizado em 2022, as mulheres representam 51,5% da população brasileira, sendo maioria em todas as regiões do País. Seja por necessidade ou vontade de buscar novos desafios, elas também têm se lançado em grande peso no mundo empresarial. Uma pesquisa realizada pela Exame em parceria com o  Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou o tamanho do empreendedorismo feminino. O Brasil é hoje o sétimo país do mundo em número de número à frente de um negócio. Somente no Estado de São Paulo são mais de 2 milhões na condução da própria operação.

A força do empreendedorismo feminino também se faz presente da região de Campinas. Levantamento do Sebrae revela que quatro maiores cidades das regiões metropolitanas de Campinas e Piracicaba – Campinas, Piracicaba, Sumaré e Limeira – concentram mais de 105 mil mulheres de negócios. Juntos, esses municípios representam mais de 5% das empresárias do estado, com predominância no setor de serviços.

Para a analista de negócios do Sebrae Joice Oliveira, esse número representa um grande avanço. “As mulheres estão em busca de independência, oportunidades e alternativas para uma renda principal ou até mesmo uma renda extra, e esses motivos contribuem para o aumento anual do número de empreendedoras”, diz ela

“Ao incentivarmos e valorizarmos o empreendedorismo feminino, estamos construindo uma economia mais inclusiva, inovadora e sustentável. Mulheres empreendedoras não só impulsionam a economia local e nacional, mas também criam redes de apoio e oportunidades que fortalecem a sociedade como um todo. Este mês é um lembrete poderoso do impacto social e econômico que elas têm, além da importância de políticas públicas e parcerias que realmente fomentem o crescimento sustentável e a igualdade de oportunidades”, destaca Débora Rodrigues, analista de negócios do Sebrae-SP.

DHL Express inaugura maior centro de processamento de cargas do Brasil em Viracopos

Resultado de um investimento de R$ 23 milhões, a DHL Express inaugurou nesta semana no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, o maior centro de processamento de cargas do Brasil e o segundo na América Latina. O Gateway Viracopos, como é chamado ocupa uma área de 2,5 mil metros quadrados e deve reduzir a liberação de cargas, antes no prazo de três dias, para questão de horas, segundo a empresa.

Com alto investimento em tecnologias de ponta, o Gateway de Viracopos ainda inclui a construção de um prédio totalmente sustentável, equipado com 164 placas de painel solar e iluminação 100% LED.

“O Gateway de Viracopos está sendo referência na logística brasileira e funcionará todos os dias da semana sem interrupção. É uma operação de 24 horas de importação courier e de cargas aéreas e com um potencial de processamento de 3 mil peças por hora, sem contar a capacidade de armazenamento de cargas aéreas que só a DHL Express possui”, afirma Mirele Mautschke, CEO da DHL Express no Brasil.

Com investimento de R$ 12,1 milhões, Ital terá Centro Avançado de Pesquisa

O Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), instalado em Campinas, vai abrigar o Centro Avançado de Pesquisa em Economia Circular de Embalagens (Capece). O investimento de aproximadamente R$ 12,1 milhões em infraestrutura analítica, a ser executado em até 36 meses, foi aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), junto a outras cinco propostas na linha “Transição Ecológica” na chamada pública Pró-Infra Centros Temáticos 2023.

O Cepace vai ampliar a infraestrutura do Centro de Tecnologia de Embalagem, que já é referência em pesquisa, desenvolvimento, inovação e serviços tecnológicos especializados sobre sistemas de embalagem. O diferencial da nova estrutura será o direcionamento de esforços em quatro frentes: redução de perdas e desperdício de alimentos e outros produtos de consumo através da melhoria da performance de embalagens; minimização do uso de materiais sem comprometimento do desempenho; valorização da embalagem no pós-consumo pelo desenvolvimento de estruturas que possam ser recicladas até a avaliação de novos processos ou tecnologias de reciclagem; desenvolvimento de materiais de fonte renovável.

A proposta recebeu apoio de várias empresas parceiras do Cetea, e de professores e pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa do Brasil e do exterior.

O novo parque de equipamentos complementará a infraestrutura já existente no Cetea consolidando-o como um centro de referência de pesquisa e desenvolvimento de embalagens atuando em economia circular e fomentando o desenvolvimento de projetos do Centro de Ciência para o Desenvolvimento Soluções para os Resíduos Pós-Consumo: Embalagens e Produtos (CCD Circula), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de SP (Fapesp), pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP e por sete empresas privadas em um modelo tríplice hélice.

Fonte: Diário Campineiro

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