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Faturamento do setor aéreo cresce 2,1% no 3º trimestre deste ano.

empresasaereas - Sindicamp

O faturamento do setor de transporte aéreo brasileiro cresceu 2,1% no terceiro trimestre de 2014 em comparação com o mesmo período do ano passado, mesmo com redução dos preços médios das passagens. Os dados são de pesquisa divulgada, esta semana, pelo Ministério do Turismo e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

De acordo com o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo, que ouve as 553 maiores empresas do ramo de viagens e turismo do país, 62% dos respondentes do setor de transporte aéreo declararam elevação de faturamento no período de agosto a outubro deste ano, contra 38% declarando queda. Das aéreas ouvidas pela FGV, 73% afirmaram ter reduzido seus preços no período, contra aumento em 27%.

A alta no faturamento é considerada “favorável” pela pesquisa, mas não tão satisfatória quanto a verificada em 2013, em comparação com 2012, que foi de 12,2%.

Citando dados da Abear (Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo), a pesquisa afirma que a taxa de ocupação dos voos domésticos em setembro de 2014 foi de 78,6%, “a qual é considerada boa pela Abear diante do atual cenário econômico desfavorável”.

Iata acredita em redução nos preços das passagens.

Há previsão de que o cenário melhore no fim deste ano e no ano que vem, devido a uma ajuda inesperada: a queda no preço do petróleo. Na quarta-feira (10), a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) divulgou uma estimativa da lucratividade das empresas aéreas, mostrando que seus lucros líquidos deverão fechar em US$ 19,9 bilhões em 2014, US$ 1,9 bilhão a mais do que na previsão feita em junho. Para 2015, a previsão é de que o lucro chegue a US$ 25 bilhões.

Isso tende a derrubar o preço das passagens aéreas: a Iata estima que a queda será de 5,1%, em relação a 2014, no preço médio do bilhete de passageiros. No transporte de cargas, a redução deve ser de 5,8%. O combustível representa, em média, cerca de 30% do custo de operação das aéreas (proporção que chega a 40% no Brasil).

O preço do petróleo caiu nos últimos meses, devido a fatores como a alta produção de óleo em reservas de folhelho (“xisto”) nos Estados Unidos.

Para 2015, o barril de óleo Brent no mercado internacional deve ficar em torno de US$ 85 na média do ano. Seria a primeira vez que o preço dessa commodity fecharia um ano abaixo de US$ 100 desde 2010.

Com informações da SAC.

Ana Rita Gondim.

Fonte: Agência CNT de Notícias.

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