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Agronegócio apoia criação e implantação do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e)

Ferramenta foi apresentada pela Secretaria Executiva do MInfra à câmara temática do agronegócio que discute infraestrutura e logística do setor

Por meio de uma nota oficial na última quarta-feira, 9 de junho, a Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio (CTLog), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), declarou apoio ao Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), instituído pela Medida Provisória 1.051/2021.

O apoio ao DT-e foi formalizado logo após o secretário-executivo do MInfra, Marcelo Sampaio, e a diretora de Programa da Secretaria Executiva da pasta, Mariana Pescatori, detalharem o projeto de criação e implantação da solução. Para Sampaio, a plataforma tecnológica será o maior legado do atual governo ao setor de transporte de cargas no país, justamente por simplificar, reduzir a burocracia e unificar diversos documentos obrigatórios.

“O DT-e tem o potencial de reduzir significativamente o preço do frete no país, de aproximar embarcadores e caminhoneiros, de diminuir o percentual que hoje fica com intermediários. Quem paga o frete pagará menos; quem recebe por ele receberá mais. Com isso, aumentaremos a eficiência e a competitividade do setor, com mais transparência”, afirmou o secretário-executivo.

Futuro do DT-e

Em tramitação na Câmara dos Deputados, a MP 1.051/2021 é relatada pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que já discute o tema com o MInfra e com todo o setor produtivo. “A diretriz do ministro Tarcísio Gomes de Freitas é implementar o DT-e com a maior brevidade possível. Por isso o presidente Bolsonaro entendeu por bem encaminhar uma MP, e precisamos de apoio também para aprová-la. Isso dará o suporte e a musculatura necessários a essa agenda”, acrescentou Sampaio.

Segundo Mariana Pescatori, a implantação do DT-e começa em julho, em algumas rotas e apenas com cargas de granéis vegetais. “O DT-e não será implantado do dia para a noite. Por isso nos reunimos, participamos de fóruns com os diversos segmentos e órgãos envolvidos, encaminhamos tira dúvidas para caminhoneiros e pessoas jurídicas”, destacou a diretora.

Fonte: Caminhões e Carretas

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