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ROUBO DE CARGA DISPARA EM SUMARÉ

Depois da RPT (Região do Polo Têxtil) registrar de janeiro a outubro de 2018 mais roubos de carga do que em cada um dos últimos 16 anos inteiros, 2019 começou com mais um recorde negativo. Em Sumaré ocorreram 13 casos de roubo de carga no primeiro mês do ano, se tornando o janeiro com mais registros do tipo na cidade desde o início da série histórica, em 2002.
Na região como um todo, foram 17 crimes desse tipo: além de Sumaré, três em Santa Bárbara d’Oeste e um em Hortolândia. Não houveram registros em Americana e Nova Odessa.
No ano passado, as cinco cidades da RPT tiveram 268 casos de roubo de carga, 26% a mais do que em 2017 (com 213 registros), o que fez de 2018 o recordista do período de tabulação da SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo. Sumaré já aparecia como o principal alvo dos criminosos.
Só no município foram registrados 168 roubos de carga ao longo daquele ano, ou seja, 63% de todos os crimes do tipo na RPT. O aumento de um ano para outro em Sumaré foi de 57%, já que 2017 registrou 107 roubos de carga.
Em dezembro, o delegado Robson Gonçalves de Oliveira, responsável pelo CIP (Centro de Inteligência Policial) da Delegacia Seccional de Americana, que abrange todas as cidades da RPT, informou que estava em andamento um estudo sobre esse tipo de roubo. A apuração foi um pedido da delegada seccional, Martha Rocha de Castro.
Oliveira informou que os estudos seguem em andamento e que ainda não é possível precisar o que causou o aumento em Sumaré. Entretanto, a proximidade da cidade com as rodovias Anhanguera e Bandeirantes é um fator que influencia.
“Por hora, o estudo ainda não foi concluído e nós verificamos uma certa concentração de casos no eixo Anhanguera-Bandeirantes-São Pedro, e o foco tem sido essa região para tentar diminuir esses índices. Não tem como precisar (quando o estudo será concluído), até pelo o que a gente tem observado, os dados são dinâmicos e a gente está tentando focar numa forma de efetivar esse combate”, explicou Robson.
O delegado ressaltou que a delegacia seccional tem mantido “contato frequente” com o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) em São Paulo, para obter informações que ajudem na alimentação do estudo.

Fonte: Liberal.

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