Assim como a construção da segunda pista da Rodovia dos Imigrantes mudou completamente as viagens em direção ao litoral de São Paulo, as novas obras realizadas pela Ecovias na região de Cubatão transformarão para melhor a vida de milhares de pessoas que trafegam diariamente pelo trecho.

A entrega de um anel viário com 2,8 quilômetros de extensão e a ampliação da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, no trecho entre o entroncamento com a Via Anchieta e o Polo Industrial, vão agilizar o trajeto, fazendo com que os motoristas não percam tempo e façam a viagem de maneira mais segura.

As obras eliminam um dos principais gargalos do Sistema Anchieta-Imigrantes – o antigo trevo do km 55 da Via Anchieta, estrutura que ficou inadequada para demanda atual de tráfego, provocando diversos conflitos de movimentos e congestionamentos diários.

Com o anel viário, cada um dos 16 movimentos possíveis, ocorre de forma ordenada, sem qualquer interferência de um sobre o outro, como ocorria na estrutura antiga, que causava graves retenções ao fluxo. Além disso, as faixas adicionais construídas em ambos os sentidos da Cônego Domênico Rangoni dão mais vazão ao tráfego, reduzindo consideravelmente os riscos de congestionamento, mesmo em situações de grande movimentação de veículos.

Para entrega do empreendimento no prazo acordado, a Ecovias mobilizou mais de 2,2 mil trabalhadores, que chegaram a atuar com até 40 frentes simultâneas de serviços, incluindo fins de semana e trabalhos realizados em período noturno para evitar transtornos aos usuários.

Foi necessário também remanejar inúmeras interferências da rodovia, como postes de rede elétrica, torres de alta tensão, tubulações de água e gás, cabos de fibra ótica, entre outras.

“Desde o começo, a obra nos impôs inúmeros desafios, mas sempre mantivemos o foco em cumprir rigorosamente os prazos e realizar os trabalhos com o mínimo impacto possível ao usuário”, explica o gerente de engenharia da concessionária, Rui Klein.

Todo o trabalho ocorreu com convivência plena com o trânsito de veículos na região, sem impor mais dificuldades à já tumultuada condição que costumava se registrar. Isso foi possível porque, desde sua concepção, o projeto de realização das obras levou em consideração a alternativa que trouxesse menor impacto aos usuários. Durante os 22 meses de execução, não foram impostos desvios ou interdições prolongadas aos motoristas.

Confira abaixo alguns números da obra:

– R$ 328 milhões investidos (base julho/2011)

– 19 mil m3 de asfalto borracha empregados (feito com adição de pneus triturados à massa asfáltica)

– 41,6 mil m3 de concreto utilizados

– 2,2 mil empregos gerados

– 282 vigas lançadas

– 2 mil metros de viadutos construídos

– 2,1 mil metros de viadutos alargados

– 5,5 mil horas trabalhadas

– 5,7 mil cabos de fibra ótica remanejados

– 9 mil metros de adutoras de água e tubulações de gás/óleos

– 563 luminárias implantadas

Fonte: G1 Santos e Região.