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Suspensão a ar para reboques e semirreboques é defendida pela Anfir

 

A Anfir, Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, defende a aplicação da suspensão a ar para todos os reboques e semirreboques. Atualmente seu uso não é obrigatório em todas as composições, somente naquelas com eixos espaçados, conforme previsto na resolução Contran 210/06.

Segundo a associação, para a indústria produtora de implementos rodoviários, a aplicação é mais adequada para enfrentar as variações existentes nas ruas e estradas. A suspensão mecânica a molas, atualmente presente na maioria dos reboques e semirreboques, por ser mais dura acaba por provocar maior trepidação na carga como resultado das variações do solo. Já o equipamento a ar absorve melhor as imperfeições do piso reduzindo o risco de dano à carga.

Além de proteger a carga, a Anfir aponta outras vantagens no uso da suspensão a ar, como maior dirigibilidade, melhor distribuição de cargas entre os eixos, aumento da vida útil dos pneus, redução do consumo de combustível e do custo de manutenção entre outros.

No mercado europeu, que já reconhece os benefícios do sistema ao transporte de carga, aproximadamente 90% dos produtos estão equipados com suspensão a ar. Nos Estados Unidos cerca de metade do mercado é composto por produtos pneumáticos.

Já no Brasil a fatia é de 10% e está presente no transporte de produtos sensíveis a avarias como eletroeletrônicos, roupas, vidro, flores, veículos zero quilômetro, carga líquida e mudanças. No transporte de cana de açúcar e madeira o equipamento pneumático é a opção como forma de reduzir o peso morto do equipamento.

Com informações da Anfir

Fonte: Frota & cia.

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