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Secretário cogita liberar uso de máscara em locais abertos de Campinas

Fim da obrigatoriedade está em discussão; governo paulista estuda liberação a partir de 1º de dezembro

Pouco depois da publicação do decreto que libera capacidade máxima de público em eventos, salas de cinema, teatros, shows, estádios e eventos esportivos e religiosos, o secretário de Saúde de Campinas, Lair Zambon, disse nesta quinta-feira (4), em entrevista coletiva, que a possibilidade de liberação do uso de máscara em ambientes públicos externos na cidade já entrou em discussão na Pasta.

De acordo com o decreto publicado nesta quinta, o uso de máscaras está mantido em locais abertos e fechados, e a apresentação do esquema vacinal também será exigida para o ingresso nos estabelecimentos de eventos. Para crianças menores de 12 anos e aqueles com apenas uma dose da vacina será exigido teste negativo para Covid-19.

Zambon, porém, disse que o programa de imunização na cidade se encontra num ritmo avançado, o que pode favorecer a liberação da obrigatoriedade do uso de máscara em locais abertos. O secretário informou que 87% da população alvo já completou o ciclo vacinal – com duas doses da vacina – e por conta disso, a discussão, segundo ele, passou a ser feita internamente.

O secretário lembrou, no entanto, que em países da Europa Continental houve um repique e os casos de infecção pela Covid voltaram a subir depois da liberação da máscara.

Para Lair Zambon, o mais provável é que a liberação passe a ocorrer a partir de dezembro, quando o governo do estado de São Paulo planeja adotar a medida. “O que podemos garantir é que a liberação de máscara em locais fechados só deverá ocorrer a partir do ano que vem”, disse.

O governo do estado do Rio de Janeiro foi o primeiro a autorizar os municípios a colocar fim à obrigação de uso de máscaras em locais abertos, desde que não tenha aglomerações. A medida entrou em vigor no dia 28 de outubro. Nesta terça (2), o uso deixou de ser obrigatório também nas ruas do Distrito Federal.

Na capital paulista, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), estuda liberar o uso após o dia 10 de novembro. Já o governo de São Paulo prevê o fim da obrigatoriedade em ambientes externos no início de dezembro, condicionado ao aumento da taxa de cobertura vacinal e à queda de casos de Covid no estado.

Fonte: Hora Campinas

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