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RODOVIAS DE CAMPINAS REGISTRAM 109 ACIDENTES COM ANIMAIS EM 2019; CÃES E GATOS SÃO PRINCIPAIS VÍTIMAS

As rodovias que cortam a região e Campinas (SP) tiveram 109 acidentes envolvendo animais entre janeiro e agosto deste ano, uma queda de 29 registros na comparação com 2018. Os animais domésticos são as maiores vítimas.

O levantamento foi feito pelo G1 com as concessionárias das principais rodovias da região. (Veja abaixo a relação de casos por rodovia). Giovanni Pengue Filho, diretor geral da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a conscientização dos tutores de animais como cães e gatos em áreas urbanas é um fator que pode auxiliar em uma redução maior de casos.

“Em áreas urbanas, é comum o atropelamento principalmente de cães soltos nas vias. Quando você sai das áreas urbanas e vai para as rurais, a maior incidência é entre cavalos e bovinos. Os silvestres aparecem em regiões de mata”, disse o diretor.

Os animais domésticos representam cerca de 64% dos registros de acidentes em âmbito estadual dentro das concessões, segundo dados da Artesp.

 

 

Orientação para o motorista

Giovanni apontou que os motoristas devem ter cuidados específicos quando se depararem com animais nas vias.

“O motorista deve reduzir a velocidade e evitar chamar atenção, buzinar, dar farol, porque isso pode assustar e fazer o animal se perder na via. Ele pode até correr para outra pista, ou andar de uma faixa para outra”.
Segundo ele, se o animal for maior, como é o caso dos cavalos, por exemplo, o ideal é fechar os vidros e fazer a ultrapassagem por trás do animal. O contrário pode provocar o animal e fazê-lo correr contra o veículo.

“Depois de passar, a pessoa deve comunicar a concessionaria ou Polícia Rodoviária para fazer manejo do animal”, pontuou.

Trabalho específico
As concessionárias recebem orientação para realizarem trabalhos específicos em cada ambiente, explicou Giovanni. “Existem hoje 54 passagens de fauna na região de Campinas, entre dispositivos exclusivos e os já adaptados”. Para as regiões de mata, a principal orientação é a colocação de tela para que a passagem possa ser realizada.

Nos ambientes urbanos, normalmente mais populosos, o trabalho deve ser contínuo principalmente com o monitoramento. Nas áreas rurais, os fazendeiros e proprietários de terras são instruídos e recebem auxílio no processo de ‘telamento’ do espaço.

“Estamos melhorando a preservação da fauna e meio ambiente. Em contratos mais recentes [de concessionárias], existe a obrigação de cadastramento de animais identificados, assim a gente pode registrar como funciona a migração destes animais”.

Fonte: G1 Campinas.

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