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RMC tem 1,15 milhão de inadimplentes

Número de inadimplentes na RMC bate novo recorde

Nada menos do que 1.159.218 moradores da Região Metropolitana de Campinas (RMC) estavam com dívidas atrasadas no mês de maio, segundo números divulgados pela Serasa. Foi o quinto mês de recorde seguido no número de inadimplentes na região, mesmo com o programa federal Desenrola Brasil, encerrado no mesmo mês.

O resultado de maio representou alta de 2,69% em relação ao 1,12 milhão de inadimplentes em abril. Em um mês, 32.922 moradores entraram na lista de devedores da empresa de análise de crédito, mais de 1 mil por dia, quase 46 por hora. O aumento chegou a 5,04% na comparação com maio de 2023, quando o número de inadimplentes era de 1,10 milhão.

Segundo a Serasa, o aumento da inadimplência na RMC foi puxado principalmente por Campinas, onde o número de devedores chegou a 484.274, com alta de 7,97% em relação aos 448.488 de abril. Na cidade, são 2,01 milhões de dívidas que somam o total de R$ 3,24 bilhões. Nos outros 19 municípios da Região Metropolitana, as variações foram pequenas, dentro da estabilidade. Americana, Paulínia e Santo Antônio de Posse. Outros 16 municípios, dentre eles Indaiatuba, tiveram queda.

Preço médio para comer em Campinas é de R$ 47,88

Fazer uma refeição fora de casa em Campinas custa R$ 47,88 por pessoa. É o que aponta um estudo realizado pela Associação Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) e disponível para consulta no site da entidade (https://www.abbt.org.br/home). A Pesquisa Preço Médio avalia, em cada região, o valor que o trabalhador paga ao fazer refeições fora de casa, durante o almoço em restaurantes que aceitam vouchers/cartões refeição.

O estudo divide os valores em quatro categorias. O valor pago para que escolher uma refeição à la carte é o mais caro na cidade: R$ 88,52. A categoria Autosserviço ou quilo sai por R$ 50,32, seguido pelo almoço Executivo (R$ 44,30). O preço mais em conta na sede da Região Metropolitana de Campinas (RMC) é do Comercial/Prato Feito: R$ 37,65.

A pesquisa da ABBT foi realizada pela empresa ZAZ e abrange 10 mil estabelecimentos localizados nas dez principais capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Goiânia e Brasília, além de grandes cidades.

De acordo com a entidade, “Trata-se de uma iniciativa realizada periodicamente para verificar “in loco” o cumprimento das exigências requeridas pelo Programa de Alimentação ao Trabalhador – PAT, que preza pela qualidade nutricional, sanitária e ambiental dos estabelecimentos que atendem ao trabalhador.

Preço do imóvel em Campinas tem alta de 5,37% no primeiro semestre

Reflexo do mercado imobiliário aquecido, com alta na procura e venda, o preço do imóvel residencial na cidade de Campinas apresentou alta de 5,35% no acumulado do primeiro semestre. O índice é superior à média nacional – de 3,56%, segundo levantamento realizado pela FipeZap. O aumento até junho já supera a inflação, de 4,05% segundo projeção do Banco Central para este ano. A inflação acumulada nos últimos 12 meses era de 4,23% até junho.

Segundo a pesquisa, o valor do metro quadrado em Campinas subiu R$ 353,00 nos seis primeiros meses de 2024. Em valores reais, o preço do m2 médio na cidade é de R$ 6.539, valorização de R$ 352,00, e com alta de 3,37%, 19ª maior valorização entre capitais e maiores cidades brasileiras.

De acordo com a empresa que faz a pesquisa, alguns o aquecimento do mercado se deve à queda nas taxas de juros nos últimos doze meses, estimulando as compras e puxando os preços para cima.

Setor de alimentação cria 170 novas vagas em junho e 452 no primeiro semestre na RMC

Enquanto o setor de serviços fechou junho com 1025 postos de trabalho fechados, o grupo de alimentação, formado por bares e restaurantes, da Região Metropolitana de Campinas (RMC) gerou 170 novas vagas com carteira assinada em junho e fechou o primeiro semestre com 452 novos empregos criados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta terça-feira. Foi o quinto mês seguido com mais admissões que contratações no segmento.

De acordo com o Caged, no mês de junho o grupo de alimentação registrou um total de 2.885 admissões e 2.715 demissões, com saldo de 170 novos postos de trabalho. Os dados indicaram um ligeiro recuo no número de novas admissões em relação a maio (2.933), mas com queda nas demissões (2.889 em maio).

Dos 20 municípios que integram a RMC, 12 tiveram saldo positivo. Americana liderou o grupo, com saldo positivo, de 83, seguida por Campinas (51), Sumaré e Vinhedo (20) e Holambra (19). Dentre as sete cidades com saldo negativo,  Santa Barbara D´Oeste lidera (124), seguida de Indaiatuba (19), Jaguariúna (11), Monte Mor (8) e Itatiba (2). Cosmópolis foi o único município da RMC com saldo zerado.

No acumulado dos seis meses, com exceção de janeiro, quando o saldo entre admissões e demissões ficou negativo em Total 425 postos, todos os demais meses o setor apresentou desempenho positivo. “Isso mostra a importância dos bares e restaurantes tanto para a economia das cidades, como na geração de empregos, mesmo com as dificuldades para manter os pagamentos e contas em dia”, diz André Mandetta, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Regional Campinas.

Ele lembra, como uma das dificuldades, que em junho o setor registrou queda de 0,7% no volume de vendas, segundo dados do Índice de Atividade Econômica Abrasel-Stone. “A maioria dos bares e restaurantes também ainda não se recuperou totalmente dos prejuízos oriundos da pandemia e muitos ainda estão inseridos no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que prevê redução de carga tributária e, consequentemente, uma melhoria no fluxo dos caixas”, lembra.

Vagas criadas e dificuldades

O Banana Café Campinas é um dos exemplos de empresas do setor que vem contratando ao longo do ano. André Biazzo, sócio, conta que a casa teve de ampliar seu quadro de funcionários ao longo do semestre para atender o aumento da demanda. “Entre janeiro e junho, criamos seis vagas e a tendência é aumentar no segundo semestre”, conta.

Outro estabelecimento que efetivou contratações no segundo semestre foi o Dom Brejas. Além de 14 funcionários já contratados, a casa ainda conta com dez vagas em aberto, para várias posições. Apesar da dificuldade em encontrar mão de obra e da alta rotatividade, Dino Ramos, sócio da casa, diz que foi criado um projeto de treinamento de retenção de funcionários, com o objetivo que essa rotatividade diminua nos próximos anos”, afirma Ramos.

O Empório do Nono e a Espósito Pizzaria efetivaram diversos funcionários neste ano. Porém, eles ainda têm vagas em aberto para garçom, cozinheiro e estoquista.

Fonte: Diário Campineiro

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