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Racionamento de água reduziria o faturamento em 29,5% das indústrias.

 

Pelo menos 29,5% das grandes empresas paulistas terão forte impacto no faturamento em caso de racionamento de água. O cenário foi apontado por uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgada nesta quinta-feira (17) em Campinas. Apesar das consequências, o diretor do Ciesp Campinas, José Nunes, defende o controle no uso da água.

O levantamento inclui 413 industrias do estado, sendo 44 grande porte, ou 10,7% das que foram consultadas. Entre as médias empresas, que são 140 das pesquisadas, o forte impacto de um possível recionamento atingiria 14,3%. Já nas 229 micro ou pequenas incluídas na consulta, a queda acentuada chegaria a 17,9% delas.

“Quando você tem racionamento, a própria população fica mais consciente sobre o uso da água”, diz José Nunes, diretor do Ciesp Campinas, referindo-se também ao uso mais racional que o setor industrial faria em caso do controle no fornecimento de água. 

Produção

A produção das grandes empresas também seria mais afetada durante o racionamento de água. Segundo a pesquisa, 50% delas teriam de interromper o processo produtivo. No caso das micro e pequenas, 34,5% precisariam frear a produção. Para 39,3% das médias empresas, o corte do abastecimento provocaria a suspensão.

A pesquisa, chamada de “Rumos da indústria paulista”, foi realizada entre os dias 12 e 26 de maio, quando governo e a sociedade já discutiam a crise hídrica e a possibilidade futura de racionamento.

Fonte: G1 Campinas.

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