A Polícia Federal (PF) prendeu, durante operação nesta sexta-feira (10), sete suspeitos de atuarem em assaltos a agências dos Correios da Região Metropolitana de Campinas (SP). Foram cumpridos oito mandados de prisão e 15 mandados de busca e apreensão relacionados ao grupo que, segundo a PF, teria cometido 23 roubos no período de seis meses.

De acordo com o delegado Hermógenes de Freitas Leitão Neto, a quadrilha atuava em agências de Campinas, Hortolândia e Sumaré. A investigação teve início no mês passado, e os roubos teriam sido cometidos entre março e agosto. “O número [de roubos] chamou atenção, e destacamos uma equipe especializada nossa para o caso”, afirmou.

A Polícia utilizou, além do depoimento de testemunhas, imagens do circuito de câmeras de segurança das agências onde os roubos foram registrados.

Segundo Leitão Neto, as gravações possibilitaram a identificação dos suspeitos, que têm idade entre 18 e 35 anos, e a associação de todos com os 23 crimes ocorridos nas três cidades.

Segundo o delegado, o grupo agia com ao menos três pessoas em cada ação, todos com arma de fogo de calibre não revelado. Durante a operação nesta sexta, também foram apreendidos roupas, celulares e objetos pessoais nas casas de suspeitos. As prisões aconteceram nas três mesmas cidades onde o grupo atuava: Campinas, Sumaré e Hortolândia, na casa dos envolvidos.

Outros quatro suspeitos foram identificados, mas a polícia ainda investiga a real relação deles com a quadrilha antes de solicitar a prisão. Os detidos  foram encaminhados para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial.

Destino do dinheiro

O delegado Hermógenes de Freitas Leitão Neto explicou que a polícia agora vai entrar em uma segunda etapa dos trabalhos, para tentar descobrir qual era o destino e quem eram os beneficiados com o dinheiro levado das agências. “Nossa intenção agora é identificar as pessoas que se beneficiavam do dinheiro que era roubado. A investigação não para, mas o principal já foi feito, que é estancar o trabalho da quadrilha para que outros roubos não ocorram”, disse.

Fonte: Do G1 Campinas e Região.