
Projetado para desafogar o trânsito na área urbana de Campinas (SP), o Anel Viário José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083) teve fluxo diário de veículos dobrado em 14 anos. E o tráfego trava nos horários de pico, principalmente nas proximidades do entroncamento com a Rodovia Dom Pedro I (SP-065).
De acordo com a empresa que administra os 12 quilômetros de extensão, trafegam pela via 42 mil veículos por dia. “Não é mais estrada! É avenida mesmo”, declara um usuário da SP-083.
Para o especialista em gestão de trânsito, Almeida Sobrinho, o anel viário deveria ser usado apenas para quem está trafegando por rodovias e não para quem pretende fugir do trânsito congestionado das cidades.
“Deve ser filtrado o tipo de usuário, para diminuir o volume de veículos. Uma das formas é o pedágio. Ela é onerosa para o usuário, mas vai desestimular”, defende o especialista.
A Concessionária Rota das Bandeiras informou que o congestionamento no entroncamento do anel viário com a Dom Pedro é um trecho que passa por obras, e que nos horários de maior movimento pode comprometer a fluidez do trânsito.
Uma delas é a construção de marginais entre os km 129 e 134. Essa obra, quando estiver pronta, terá função de diluir o trânsito da pista expressa, servindo de apoio para quem trafega entre os bairros.
Pelas faixas expressas vão trafegar motoristas que estão em viagens. O prazo para o término deste trecho das marginais é o segundo semestre de 2016.
Outra obra que pode melhorar a vida de quem usa o anel viário é, segundo a Rota das Bandeiras, é a remodelação do trevo de Valinhos que ficará pronta no segundo semestre deste ano.
A empresa informa também que o prolongamento da Avenida Mackenzie, que ligará a região do Shopping Iguatemi e o Distrito de Sousas. As obras são de responsabilidade da Prefeitura e devem melhorar a fluidez de veículos.
Fonte: G1.