A liberação de cargas frigoríficas no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), voltou aos padrões aceitáveis. O prazo, que já chegou a durar até 71 dias, foi reduzido para até cinco, após uma nova força-tarefa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atuar no terminal de cargas.

Ação na Justiça

A medida foi tomada após a Justiça Federal de Campinas conceder uma liminar ao aeroporto contra o órgão, para acelerar a liberação dos produtos e cobrar uma multa de R$ 10 mil por dia de atraso. Durante a demora, o próprio aeroporto chegou a alugar contêineres para garantir a refrigeração de medicamentos, produtos perecíveis, cosméticos e insumos farmacêticos.

O aeroporto reforça que as ações temporárias da Anvisa são importantes para acelerar o processo a curto prazo, mas que não resolvem definitivamente o problema. Para a administração, é necessário um reforço permanente de fiscais. 

Atualmente a Anvisa possui sete fiscais fixos em Viracopos e afirmou que irá deslocar mais 10 pessoas para reforçar o quadro de funcionários até o fim do semestre.

Entenda o caso

Desde setembro do ano passado o Aeroporto Internacional de Viracopos tem enfrentado problemas em relação ao atraso na liberação de cargas frigoríficas, que chegou a durar até 40 dias. Na ocasião, a Anvisa chegou a enviar força-tarefa e melhorar o prazo, mas após a retirada, a demora voltou a a acontecer.

Desde então a administração do aeroporto tem enviado cartas à Anvisa, Ministério da Saúde, ANAC e Secretaria da Aviação Civil para cobrar ações para reduzir o tempo de liberação dos materiais. Após o último atraso, que chegou a 71 dias no início deste ano, o aeroporto entrou com uma ação contra a Anvisa.

Fonte: G1 Campinas.