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Porto de Santos flexibiliza acesso de caminhões.

 

Segundo Lopes, já é procedimento normal para os caminhões graneleiros ficarem esperando o horário de descarregamento nos pátios reguladores existentes no entorno de Santos. Estes e outros veículos são organizados em comboios pelas autoridades de trânsito para passarem pelo centro da cidade entre 22h a 4h.

“A medida (de restrição aos caminhões) tem o objetivo de evitar congestionamentos na entrada da cidade enquanto as equipes ainda trabalham no combate ao incêndio em tanques no bairro Alemoa”, destacou a concessionária Ecovias, que administra as rodovias que ligam São Paulo à Baixada Santista.

A Ecovias acrescentou que, por conta da triagem realizada pela polícia rodoviária aos veículos comerciais com destino ao Porto de Santos, a rodovia Anchieta está com tráfego lento em alguns pontos.

O incêndio começou na quinta-feira em uma unidade da Ultracargo, do Grupo Ultra, e ainda não foi debelado. Na tarde desta quarta-feira, um dos tanques ainda tinha fogo e 140 bombeiros trabalhavam no local.

Grandes empresas exportadoras de soja que operam na margem direita do porto de Santos não têm mais estoques suficientes para manter o ritmo habitual de embarques, disse na terça-feira a Abiove, entidade que reúne as grandes indústrias e tradings do setor.

A operação de terminais de açúcar, no entanto, não tem sido impactada de forma relevante. As duas principais empresas do setor que operam na margem direita de Santos são Copersucar e a Rumo Logística, que transporta principalmente açúcar produzido pela Cosan.

“Em relação aos (terminais) açucareiros, não deverá ter impacto, se o governo mantiver essa decisão (de bloqueio a caminhões) até sexta-feira, porque a maior parte do açúcar chega por trilho. Não deve dar tempo de causar impacto”, avaliou o coordenador operacional da agência marítima Unimar, Wellington Martins.

A Rumo e a Copersucar informaram que seu recebimento de açúcar nesta quarta-feira por via férrea está normal.

Fonte: br.reuters.com
 

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