O novo trevo do distrito de Barão Geraldo, em Campinas (SP), foi liberado na manhã desta quarta-feira (15), para o tráfego de veículos. O motorista que vem de Campinas para o distrito pela Rodovia Zeferino Vaz (SP-332) agora volta a fazer o antigo trajeto para acessar a região. A remodelação do acesso, teve investimento de R$ 8,8 milhões. O local recebe fluxo diário de 25 mil veículos e ficou interditado durante 75 dias.
De acordo com a concessionária Rota das Bandeiras, responsável por administrar o trecho, em até 15 dias serão colocadas as placas sinalizando a nova entrada para Barão. A grande modificação no local foi a elevação do trecho final do Tapetão em seis metros para que uma passagem inferior fosse construída. A passagem garante o acesso direto de quem está na D. Pedro, sentido Anhanguera, para a Zeferino Vaz, sentido Paulínia, sem o motorista enfrentar o trânsito de quem vem de Campinas.
Novas alças
Além da elevação, outras cinco alças foram criadas, eliminando os conflitos viários que existiam no acesso. Os motoristas que estão na D. Pedro I (sentido Anhanguera) acessam Barão Geraldo pela alça do km 138+500. A pista é duplicada e possui uma bifurcação à frente, com uma alça à esquerda que dá acesso à Zeferino Vaz, sentido Paulínia.
“Esta é uma importante obra para a região, pois a remodelação garante maior fluidez ao trânsito, com a separação das pistas. As novas alças já haviam melhorado consideravelmente o nível de tráfego no local e, agora, com a liberação do elevado, todas as novas pistas ficam disponíveis aos motoristas”, explica o engenheiro responsável pela obra, Abner Toledo.
Caminhos exclusivos
O motorista que deixa o distrito também conta com caminhos exclusivos. O viaduto, já existente, agora possui uma alça à direita, destinada a quem irá seguir viagem pela D. Pedro I, sentido Anhanguera. Já quem vem de Paulínia e irá para o mesmo destino conta com outra alça, no km 114+500 da Prof. Zeferino Vaz, antes de cruzar o viaduto. Outra modificação ocorreu para quem deixa Barão Geraldo com destino a Paulínia. O acesso, agora, é feito por uma pista à direita do viaduto.
Segundo a concessionária, ao todo foram construídas 4,5 km de novas pistas, que consumiram 34 mil toneladas de brita para pavimentação. Houve ainda movimentação de 150 mil metros cúbicos de terra. No período de obra mais intenso, 150 homens trabalhavam diariamente na obra.
Fonte: RAC.