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Maioria dos empresários do transporte não crê em desenvolvimento da economia em 2014.

 

Segundo um levantamento realizado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 – Fase 1, foi constatado que empresários dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário estão menos otimistas com os rumos da economia em 2014. Mais de 500 profissionais da área de cargas e de passageiros foram ouvidos.

Do total de entrevistados, 70,9% não acreditam em um aumento do dinamismo da economia brasileira. Eles acham que não haverá elevação da taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2014.

Apenas 29,1% apresentam otimismo. Em 2013, 42,9% dos entrevistados acreditavam no aumento do crescimento econômico. Já no segundo semestre do ano passado, a proporção era de 30,3%.

“Esse resultado pode estar relacionado também, entre outros fatores, à elevação da taxa de juros, à expectativa de elevação do preço dos insumos e à dificuldade do governo federal em realizar os investimentos necessários”, diz o presidente da CNT, senador Clésio Andrade.

Sobre as expectativas em relação às obras de infraestrutura também cresce a desconfiança (52,3%). Para a maior parte deles, o menor desempenho da economia é consequência da política econômica adotada no país (78,9%), contra 20,1% que acreditam haver reflexos de crises econômicas referentes a outros países.

A falta de planejamento é apontada como o principal motivo para que o governo não realize os investimentos autorizados. Quase a metade dos entrevistados (49,7%) acredita na manutenção das atuais condições de infraestrutura de transportes e 27,6% consideram que vai melhorar.

“O investimento em infraestrutura, a desoneração do diesel, redução da carga tributária e a desburocratização são questões apontadas como urgentes para serem solucionadas”, diz Andrade.
Fonte: Transporta Brasil.

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