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Entrada em operação de novos projetos reforça caixa do Grupo CCR

 

Apesar da retração econômica, o Grupo CCR conseguiu garantir um bilionário cronograma de investimentos, que neste ano soma R$ 6 bilhões. O trunfo da empresa para enfrentar a turbulência e preservar o caixa tem sido a entrada em operação de projetos arrematados nos últimos leilões de concessão, a exemplo do Aeroporto de Confins-MG e BR-163-MS.

A receita dos novos projetos tem compensado o baixo desempenho de outras concessões, como a do sistema Anhanguera-Bandeirantes e Nova Dutra. No primeiro trimestre deste ano, a cobrança de pedágio nessas rodovias avançou 0,1% e 1,9%, respectivamente, em relação a igual período do ano passado. Se considerada a inflação, houve queda nessas receitas.

Apesar disso, no total, a CCR conseguiu elevar em 13% o faturamento dos primeiros três meses do ano, e um dos fatores positivos que ajudaram no resultado foi entrada em operação da BR-163, em MS. A concessão rendeu uma receita de R$ 74 milhões no período – a cobrança de pedágio começou em setembro. Em 2015, esse mesmo efeito já havia sido percebido com a entrada do Aeroporto de Confins.

Receita nova

Neste ano, o caixa da companhia deverá ser reforçado pelas receitas de outros três ativos: CCR Metrô Bahia, VLT Carioca e ViaRio. Até dezembro do ano passado, o faturamento da CCR somou R$ 6,7 bilhões.

O diretor-presidente do Grupo, Renato Vale, não confirma as projeções do mercado, mas garante que os projetos serão concluídos este ano. Além disso, ele afirma que a empresa poderá disputar algumas concessões que serão lançadas pelos governos federal e Estadual, nas áreas de mobilidade, aeroportos e rodovias.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

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