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Economia brasileira deve surpreender e crescer mais de 4% em 2021, diz Guedes

Projeção do ministro é mais otimista que a da equipe econômica do governo federal, que estima alta de 3,2%

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira, 18, que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro pode surpreender em 2021 e crescer mais de 4%. “O Brasil deve crescer ano que vem, segundo as estimativas, entre 3% e 4%, mas podemos surpreender para mais”, disse. O número é mais otimista do que o divulgado pela Secretaria de Políticas Econômicas (SPE) do governo federal nesta terça-feira, 17, que estima aumento de 3,2% da economia no próximo ano, ante queda histórica de 4,5% em 2020. Segundo o chefe da equipe  econômica, o ritmo será impulsionado pela aprovação de marcos regulatórios que atrairão investimentos na infraestrutura nacional. “O grande desafio à frente é transformar essa recuperação cíclica em uma retomada do crescimento sustentável. Ou seja, transformar essa onda de consumo que tirou o Brasil do fundo do poço através de ferramentas monetárias e fiscais que utilizamos esse ano para uma onda de investimentos”, afirmou.https://6ec0fbcc97828e6f140c202a0d217d2b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

O posto Ipiranga do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a acusar forças políticas que atuam contra a agenda de privatizações prometidas durante a campanha presidencial. Ao longo dos últimos meses, o ministro externou o seu interesse na venda dos Correios, Eletrobras, Porto de Santos e da área de pré-sal da Petrobras. “Na última hora descobrimos que há acordos políticos em Brasília contra a pauta de privatizações. Somos um governo de centro-direita, ganhamos a eleição dizendo que vamos transformar o Estado brasileiro, que vamos privatizar. Como pode ter um acordo que impede as privatizações? O governo finalmente está achando seu eixo político, e temos que seguir os nossos programas da agenda liberal-democrata”, disse Guedes durante participação em um evento promovido pela revista Exame.

O ministro também reiterou o compromisso do governo federal na manutenção do controle fiscal, e em diversos momentos ressaltou a preservação do teto de gastos como via para a retomada do crescimento econômico sustentável. “É uma saída fácil para os contemporâneos por seis meses, um ano. Logo depois a situação se complica, o descontrole fiscal volta, juros sobem, o governo tem que aumentar impostos de novo e entramos no mesmo caminho de estagnação que estamos nos últimos 40 anos”, afirmou.

Fonte: Jovem Pan

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