
Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar), desde 2003, o uso do etanol já evitou a emissão de 240 milhões de toneladas de carbono, volume que corresponde a três anos de emissões do Chile, por exemplo. O período analisado corresponde à introdução do motor flex no Brasil.
Mesmo com a vantagem ambiental e econômica do etanol, de acordo com a entidade, hoje, 40% da frota de veículos flex não é abastecida com o combustível.
De acordo com a Unica, eliminando a cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre a gasolina, o governo ocasionou o aumento no consumo do combustível fóssil e o etanol perdeu em concorrência. Mesmo assim, atualmente, o etanol está economicamente vantajoso para o consumidor.
Com base no estado de São Paulo, principal mercado consumidor, o litro do combustível está entre R$ 1,47 e R$ 2,90 enquanto a mesma quantidade de gasolina varia de R$ 2,45 a R$ 2,80.
“O que mais chama atenção é a paridade entre os combustíveis, que é obtida a partir da divisão do preço do etanol hidratado pelo preço da gasolina ao consumidor. Se este resultado ficar em até 70%, pode-se considerar que o consumo de etanol é economicamente mais viável em relação à gasolina. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a paridade entre o preço médio dos combustíveis está em torno de 64%”, explica a entidade, em nota.
Fonte: Transporta Brasil.