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Deic prende 2 suspeitos do roubo na Protege com fuzis AK-47 e AR-15

 

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) prendeu na noite de segunda-feira (18), em Hortolândia (SP), dois suspeitos de participação do mega-assalto à sede da Protege em Campinas (SP) na madrugada de 14 de março. Com eles, os policiais apreenderam três fuzis, um AK 47 e dois AR-15, cerca de 2,5 mil munições de calibres .30, .223, .762. Todos estes armamentos são utilizados em guerras, segundo o Deic.
Também foram apreendidos dois rádios comunicadores, quatro coletes balísticos, roupas táticas e um veículo modelo Santa Fé blindado usado no crime.

De acordo com os investigadores, os suspeitos seriam responsáveis por manter por 50 minutos as ruas próximas da sede da empresa de transporte de valores sobre tiroteio intenso. Os tiros assustaram os moradores do bairro São Bernardo e proximidades e mantiveram os policiais distantes até a saída da quadrilha. 

De acordo com informações da EPTV, afiliada da TV Globo, no mega-assalto, os criminosos levaram R$ 50 milhões. Os dois presos nesta terça-feira vão responder por organização criminosa, roubo, receptação e porte de arma de uso restrito. Outros três suspeitos já haviam sido detidos pela Polícia Civil.

Três suspeitos

Três homens foram presos por suspeita do roubo milionário à Protege.  O primeiro suspeito foi preso na terça-feira (15).

A segunda prisão ocorreu na quinta-feira (17) em um barracão alugado no Parque Via Norte. A terceira prisão ocorreu na manhã de terça-feira.

Entenda o caso

Na madrugada de 14 de março uma quadrilha cercou e invadiu à sede da Protege em Campinas. O grupo conseguiu acessar o interior da empresa e levar dinheiro de um dos cofres após uso de explosivos. O imóvel, localizado no bairro São Bernardo, ficou parcialmente destruído.

Para evitar abordagem de policiais militares, o grupo espalhou pedaços de ferro no chão para furar pneus e fez disparos de armas. Os tiros atingiram até prédios ao redor da empresa, mas ninguém se feriu. O grupo ateou fogo ainda em dois caminhões para bloquear o acesso de quem chegava pela Rodovia Anhanguera.

Fonte: CNT.

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