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Coronavírus: Campinas prevê vacinar 200 mil moradores na 1ª fase do plano de imunização

O prefeito de Campinas (SP), Dário Saadi (Republicanos), informou em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo, na tarde desta quarta-feira (6), que a cidade pretende vacinar 200 mil moradores na 1ª fase do plano de imunização contra a Covid-19, prevista pelo governo do estado para ter início em 25 de janeiro.

Ainda não há vacina com autorização para ser usada no Brasil, mas o Instituto Butantan deve enviar pedido de registro e liberação para uso emergencial da CoronaVac nesta quinta-feira (7).

“Campinas já tem os insumos necessários, seringas, agulhas, para a primeira fase da vacinação, que na cidade deverá ser em torno de 200 a 210 mil pessoas. […] [Nosso público-alvo] são idosos a partir de 60 anos, o que dá em torno de 150 mil pessoas, e 50 a 60 mil profissionais da área de saúde”, detalhou Saadi.

 

O prefeito ressaltou ainda que os possíveis pontos de vacinação devem ser discutidos nesta quarta, mas assegurou que a metrópole possui estrutura adequada para armazenamento das doses previstas.

Logística

Os detalhes sobre o Plano Estadual de Imunização contra o coronavírus foram apresentados pelo governo de São Paulo nesta quarta, em reunião realizada pelo governador João Doria (PSDB) com prefeitos do estado – veja abaixo.

Plano de imunização estadual (1ª fase)

  • Período: de 25 de janeiro a 28 de março;
  • Público-alvo: maiores de 60 anos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas;
  • Doses: duas por pessoa, com intervalo de 21 dias.

 

Na reunião, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, informou que além dos 5.200 postos de vacinação já existentes nas cidades do estado, esse número deve ser ampliado para 10 mil com a utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem, terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru.

“Nós tivemos um incremento do número de casos, óbitos e internações em todas as regiões do nosso estado. Entendemos que era algo que jamais imaginávamos tanto no mundo, no Brasil e no próprio estado porque vivenciávamos, durante 12, 13 semanas, uma evolução de queda de todos esses índices e que de uma forma muito abrupta voltou a varrer tanto vidas quanto encher os nossos hospitais”, disse o secretário.

Fonte: G1

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