
As aéreas brasileiras são responsáveis pelo transporte de 96% dos órgãos e dos tecidos destinados a transplante no Brasil. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, no primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 27,6% no transporte aéreo de órgãos e tecidos. Foram 2.402, ante 1.881 do mesmo período do ano passado.
O serviço é prestado por meio de uma parceria entre o SUS (Sistema Único de Saúde) e as companhias aéreas comerciais do Brasil. A cooperação existe desde 2001 e tem sido ampliada ao longo dos anos. O acordo estabelece fluxos de atividades entre os diversos atores envolvidos para viabilizar transportes ágeis, com a criação de vagas específicas nos voos para órgãos e equipes médicas. Além disso, voos de transporte de órgãos recebem prioridade no tráfego aéreo.
Também, conforme os números do Ministério da Saúde, houve o maior número de doadores de órgãos da história no primeiro semestre deste ano: 1.662 famílias que perderam parentes próximos autorizaram a doação de órgãos, 16% a mais que no mesmo período do ano passado. Contudo a pasta alerta para o alto índice de recusas: 43% das famílias ainda dizem “não” e muitas vidas deixam de ser salvas. Por isso, lançou a campanha “Família, quem você ama pode salvar vidas”, que busca sensibilizar a população para a importância da doação de órgãos e de avisar a todos sobre o seu “sim”.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes no mundo e, atualmente, cerca de 95% dos procedimentos de todo o Brasil são financiados pelo SUS. Os pacientes possuem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgias, acompanhamentos e medicamentos pós-transplante.
Fonte: Agência CNT de Notícias.