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Com pedágio, ida e volta ao litoral pela Tamoios vai custar R$ 19,20.

 

A viagem ida e volta para o litoral norte de São Paulo pela rodovia dos Tamoios (SP-99), que liga São José dos Campos a Caraguatatuba, vai custar R$ 19,20 de acordo com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). O valor foi divulgado nesta segunda-feira (24) durante a assinatura da autorização para a publicação do edital da Parceria Publico Privada (PPP) para execução da obra, que deve ocorrer na sexta (28) no Diário Oficial.

A previsão é que as obras de duplicação da serra comecem em novembro, dez meses após a entrega da duplicação no trecho de planalto, e terminem no 2º semestre de 2019.

A assinatura do contrato, de R$ 2,9 bilhões com a vencedora da licitação, está prevista para setembro. Por meio da parceria, empresa vai executar as obras de duplicação entre os quilômetros 60 e 82 e, em contrapartida, vai operar três praças de pedágio, nos dois sentidos entre o Vale e o litoral. A cobrança começa a partir do segundo ano de contrato e a vencedora vai operar os serviços de operação, manutenção e conservação da rodovia.

As praças de pedágio serão instaladas nos dois sentidos nos km 15,7, por R$ 2,80; no km 56,6, a R$ 4,90 e uma no contorno de Caraguatatuba por R$ 1,90. Com a viagem a R$ 19,20 – ida e volta -, o motorista que optar por ir ao litoral norte vai pagar menos do que o que utiliza a Imigrantes para ir às praias do litoral sul, onde o pedágio é cobrado em praça única e custa R$ 21,20.

O preço fixado pela Artesp para os pedágios na Tamoios é pouco maior que o proposto inicialmente, com o trecho ao custo de cerca de R$ 8 (ida e volta cerca de R$ 16).

Edital

Os participantes da concorrência para operar a Tamoios deverão comprovar gestão e operação de rodovias com volume de tráfego diário superior a 8 mil veículos e experiência em sistemas de cobrança automática de pedágio. A licitação permite a participação de empresas ou consórcios internacionais. A entrega das propostas deve acontecer até maio.

“Além da parceria para o custeio das obras, a vencedora terá que investir R$ 1 bilhão em 30 anos para explorar o corredor. Entre as melhorias que devem ser feitas estão a iluminação da serra entre os km 64 e 80”, disse Karla Bertocco Trindade, diretora geral da Artesp. Segundo ela, a viagem entre o Vale e litoral deve ser reduzida, sobretudo para veículos pesados, que na serra, em alguns trechos, devem trafegar a 30 Km/h e poderão passar a trafegar a 80 Km/h.

A diretora informou que a obra é complexa e prevê cinco túneis, sendo um deles com 12,6 km de extensão, o maior construído no Estado de São Paulo. “A obra é complexa não apenas do ponto de vista técnico, com a construção de túneis, mas também no aspecto ambiental, já que dependemos de uma série de licenças”, disse ao G1.
Fonte: Setcesp.

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