Instalação de sistema de energia solar ou compra de crédito de fazenda fotovoltáica surgem como opções aos consumidores e garantem economia mensal
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que Campinas (SP) é o município da região com o maior número de pontos geradores de energia própria, de fontes renováveis. São 9,5 mil empreendimentos, e a opção por modelos sustentáveis mostra-se rentável para os consumidores que aderiram ao modelo.
“Energia ela não vai ser mais um bem cativo, vai ser um bem livre. Você vai poder escolher onde você quer comprar sua energia. As regras e as leis de hoje estão se moldando. Foi feita uma grande modificação e a tendência é que ela beneficie o consumidor de energia, mas também dê artifícios para que as distribuidoras consigam trabalhar de maneira rentável”, explica Rodrigo de Almeida Pessoa Dias, gerente de engenharia.
O uso de energia solar surge como uma opção para economizar na conta residencial. E há modelos, inclusivem, que dispensam o investimento em placas e instalações.
O engenheiro Rafael Doimo, por exemplo, optou por comprar créditos de uma fazenda de energia solar. A modalidade exige a mudança de contrato junto a atual fornecedora, mas sem a necessidade de nenhum investimento em infraestrutura.
Com o negócio, a fazenda paga a conta de energia para a distribuidora, e ela paga para a empresa, com desconto de 8%. Sua economia chega a R$ 40 por mês.
“Depois que aderi a esse sistema de compra de energia fotovoltáica, consegui economizar uns 40 reais por mês. Se alguém te oferece para ter uma economia sem ter fazer nada, não é válido? Não tive empecilho nenhum, simplesmente estou economizando dinheiro”, conta.
Investimento e economia
O casal de aposentadores Cristina e Agostinho Duenha optou pelo sistema de energia solar em casa com a ideia de reduzir o gasto com a conta de energia elétrica. Investiu R$ 18 mil na instalação, mas com a economia prevê o pagamento desse valor em cinco anos.
A geração da residência, além de atender a família, em alguns casos é devolvida para a rede, e outras pessoas usam.
“A gente precisava ter alguma coisa que nos ajudasse futruramente. A maior preocupação é com a saúde. A economia vai ajudar a pagar as contas”, diz Agostinho.
O que diz a Aneel?
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a microgeração usada pelo casal Cristina e Agostinho, e o sistema de compensação usado por Rafael, aliam economia e a chamada “sustentabilidade”, o compromisso com as futuras gerações.
Nessas modalidades, é o consumidor quem decide o que instalar respeitando as regras, usando tecnologias novas e bancando os custos com os equipamentos.
Fonte: g1