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Câmara aprova empréstimo de R$ 150 milhões para obras de infraestrutura em Campinas

Na sessão desta quarta-feira (14), vereadores também aprovaram cargos comissionados para Secretaria de Obras

 

Os vereadores de Campinas aprovaram por unanimidade, o projeto de lei de autoria do Executivo que autoriza a Prefeitura a contratar empréstimo de R$ 150 milhões junto à Caixa Econômica Federal, através do programa Financiamento à Infraestrutura e o Saneamento (Finisa). A votação em 2º turno aconteceu nesta quarta-feira (14).

De acordo com a proposta, os valores adquiridos serão utilizados para executar obras de infraestrutura, drenagem e pavimentação em bairros de Campinas, entre eles o Jardim Itaguaçu e o Solar de Campinas.

“É importante destacar que esse empréstimo foi feito junto à Caixa porque é a instituição com os juros mais baixos. É um valor que deve ser destinado a obras estruturantes para as localidades mais carentes, para atender as regiões mais periféricas da cidade”, disse o vereador Paulo Haddad (Cidadania), líder de governo na Câmara.

Ele acrescenta que as obras nas quais serão utilizados os valores do empréstimo integram uma série de ações do Programa de Ativação Econômica e Social (Paes) do município.

Por outro lado, a vereadora Paola Miguel (PT) acrescentou que, além do asfalto, a população em toda região do Campo Belo precisa de rede de esgoto e iluminação, precária em diversos pontos.

“Os moradores daquela região (Itaguaçu) estão sendo atingidos pela obra da Rodovia Miguel Melhado. Estão construindo um muro de seis metros de altura e o acesso ao bairro será diminuído. Com isso comércios ficarão isolados, moradores sem alternativa para garantir o sustento e, dessa forma, muitos problemas ainda vão persistir mesmo com a chegada do asfalto”, disse Paola em tribuna.

MAIS CARGOS

Também foi aprovado em definitivo um outro projeto do Executivo, que determina uma reestruturação na Secretaria Municipal de Urbanismo. A proposição cria um cargo de secretário adjunto e um de diretor, além de  quatro coordenadores departamentais e 12 funções gratificadas de chefe de setor .

A justificativa do Executivo é de que as contratações deverão “tornar mais eficiente” o trabalho da Pasta, no cumprimento do Código de Obras, do controle de uso e ocupação do solo, de aprovação de projetos residenciais, dentre outros.

A bancada de oposição foi contra: “É inadmissível nesse momento em que vivemos na Saúde, o prefeito apresentar cargo comissionado. Voto contra enquanto não tiver uma mudança na política. Estamos vendo um inchaço de cargo comissionado na gestão Dário Saadi”, disse a vereadora Mariana Conti (Psol).

Fonte: Hora Campinas/ Foto: Divulgação

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