A partir do momento que a gente passa a vencer de uma forma mais adequada o risco de engenharia, a gente começa a fazer essa migração. Talvez seja a grande alavanca para trazer muitos desses investidores que ainda estão reticentes, mas vendo que no Brasil já temos uma série de oportunidades. São projetos que fazem sentido por si”, disse Tarcísio.
O que vem por aí
Nos últimos meses, em outubro e novembro, o ministro da Infraestrutura liderou uma delegação de autoridades brasileiras em roadshows por Nova Iorque (EUA), Europa e Emirados Árabes Unidos para apresentar detalhadamente a carteira de ativos do MInfra. “A percepção que tivemos no roadshow recente que fizemos é que de fato teremos players novos nos leilões que virão. Leilões de rodovias, de portos e principalmente na 7° rodada de concessões de aeroportos”, afirmou.
Para 2022, o MInfra projeta o leilão de mais de 21 mil quilômetros de rodovias federais; desestatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) e do Porto de Itajaí (SC); de 16 terminais aéreos, incluindo Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), além das novas licitações dos aeroportos de Viracopos (SP) e de Natal (RN), entre outros.
Também estão previstos novos projetos rodoviários, como o das BRs 116, 493 e 465, entre Rio de Janeiro e Governador Valadares (MG), e das rodovias integradas do Paraná, com mais de R$ 44 bilhões em investimentos.
Fonte: MInfra