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Brasil terá crescimento sustentável do investimento em infraestrutura de transportes, diz Tarcísio

Durante evento em São Paulo, ministro da Infraestrutura destacou que evolução em governança, método e estruturação de projetos tornaram projetos mais seguros no país
A evolução em governança, método e estruturação de projetos vai resultar em um crescimento sustentável do investimento em infraestrutura de transportes no Brasil, avaliou nesta segunda-feira (6) o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Em São Paulo, o ministro participou do 12º Private Equity Latin America Forum, evento que reúne investidores, gestores de fundos e consultores.“O investimento em infraestrutura vai crescer no Brasil de forma muito sustentável”, disse o ministro, após destacar o ambiente a favor das concessões à iniciativa privada no país. Passo crucial do MInfra é a migração de projetos pautados em corporate finances, financiados por corporações, para project finances, formato em que a dívida gerada pelo financiamento é paga por meio do fluxo de caixa do próprio projeto, fazendo com que o investimento seja mais seguro e autossustentável.

A partir do momento que a gente passa a vencer de uma forma mais adequada o risco de engenharia, a gente começa a fazer essa migração. Talvez seja a grande alavanca para trazer muitos desses investidores que ainda estão reticentes, mas vendo que no Brasil já temos uma série de oportunidades. São projetos que fazem sentido por si”, disse Tarcísio.

O que vem por aí

Nos últimos meses, em outubro e novembro, o ministro da Infraestrutura liderou uma delegação de autoridades brasileiras em roadshows por Nova Iorque (EUA), Europa e Emirados Árabes Unidos para apresentar detalhadamente a carteira de ativos do MInfra. “A percepção que tivemos no roadshow recente que fizemos é que de fato teremos players novos nos leilões que virão. Leilões de rodovias, de portos e principalmente na 7° rodada de concessões de aeroportos”, afirmou.

Para 2022, o MInfra projeta o leilão de mais de 21 mil quilômetros de rodovias federais; desestatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) e do Porto de Itajaí (SC); de 16 terminais aéreos, incluindo Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), além das novas licitações dos aeroportos de Viracopos (SP) e de Natal (RN), entre outros.

Também estão previstos novos projetos rodoviários, como o das BRs 116, 493 e 465, entre Rio de Janeiro e Governador Valadares (MG), e das rodovias integradas do Paraná, com mais de R$ 44 bilhões em investimentos.

Fonte: MInfra

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