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Brasil apresenta leve recuperação nos salários em 2017

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A previsão divulgada pela Korn Ferry, por meio da divisão Hay Group, revela que os profissionais de todo o mundo devem esperar aumentos salariais reais na faixa de 2,3% em 2017. Apesar de um cenário global interessante, o Brasil fica um pouco atrás nesse quesito mesmo com leve melhora em comparação a 2016 – que apresentou uma redução de 1,2% nos salários reais.

Assim como a perspectiva para 2015 e 2016, que foram de avanços salarias abaixo da inflação, para 2017 o cenário não é tão animador. Apesar de aumentos esperados em torno de 8,8%, os brasileiros deverão ver apenas um crescimento real de 0,4% nos salários este ano. Por meio da pesquisa ainda não é possível identificar a recuperação do poder de compra do trabalhador. As razões são um mercado ainda em transição, a instabilidade econômica e política e também alta volatilidade da inflação.

A América Latina como um todo também tem sido afetada nesse sentido, justamente por conta da inconstante inflação na região (10,9%). O aumento real nos salários, de forma geral, deve ser em torno de 1,1%, mas os destaques negativos vão para Venezuela, com um corte expressivo de 373,9%, e Argentina, com redução em 12,5% nos salários reais.

Na Ásia, a perspectiva ainda é boa. Os aumentos de salários vão girar em torno de 6,1% – queda de 0,3% em relação à previsão para 2016. No entanto, os salários reais devem crescer 4,3% – valor mais alto do mundo e 0,1% maior que em relação ao ano passado. As maiores evoluções dos salários reais estão previstas para o Vietnã (7,2%), Tailândia (5,6%) e Indonésia (4,9%).

Os EUA experimentarão um crescimento real de 1,9% em 2017 – 0,8% menor do que em 2016. “Esse decréscimo pode ser explicado pelo leve aumento da inflação no País, de 0,3%, em 2015, para 2,1%, em 2016”, explica Carlos Silva, Diretor de Análises da Korn Ferry Hay Group.

Na Europa a perspectiva ainda se mantém positiva e estável. A Europa Ocidental espera ter um aumento salarial médio de 2,1%, com avanço real de salários de 1,7% – destaque para a Bulgária (com aumento real de 4,7%). Já a Oriental apresentará um progresso salarial médio de 5,7%, com crescimento real de 2,1% em 2017, com destaque positivo para Romênia – aumento de 5,7% real – e negativo para o Cazaquistão, com redução de 5,8% nos salários reais.

Fonte: Agência IN.

 

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