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Aviação comercial terá novo Centro de Comando durante a Copa.

 

Para lidar com as alterações na malha aérea e o volume de passageiros entre as cidades-sede da Copa do Mundo, a aviação comercial contará com uma parceria entre a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) e o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

O acordo visa à instalação de um Centro de Comando para apoiar 49 companhias aéreas estrangeiras que atuarão no Brasil, ao longo do mundial.

O novo ponto de apoio será instalado nas dependências do CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), no Rio de Janeiro, e proverá serviços de suporte para decisão operacional tática às companhias aéreas estrangeiras.

Segundo o diretor da IATA no Brasil, Carlos Ebner, o local cumprirá papel importante para as empresas aéreas internacionais nos meses que antecedem a Copa do Mundo e durante o evento.

“O acesso às operações táticas no Brasil e o conhecimento da malha de voos ajudarão as companhias de fora a aprimorar seu desempenho, equilibrar a demanda com a capacidade, lidar com as variações climáticas e outras eventuais perturbações para o tráfego aéreo”, ressalta Ebner.

O Centro de Comando funcionará por meio do iTOP (Portal da IATA para Operações Táticas), uma plataforma web que fornece suporte a uma mesa de ligação, que permite que as empresas aéreas e o CGNA compartilhem suas operações, com acesso a dados sobre o tráfego aéreo em um único portal colaborativo.

“A mesa de ligação foi estabelecida para melhorar o compartilhamento de dados entre os operadores do CGNA e as companhias aéreas. Dessa forma, interrupções operacionais podem ser identificadas precocemente, permitindo melhor planejamento e respostas mais rápidas de todas as partes interessadas, além de melhorar o desempenho operacional de todo o sistema de transporte aéreo”, afirma William Murphy, responsável pelo treinamento de funcionários da IATA alocados no CGNA.

As informações poderão ser antecipadas a partir de seis horas antes do início do voo, o que possibilita identificar interrupções operacionais e garantir soluções rápidas diante de cenários complexos, para apoiar o chamado CDM (Processo de Decisão Colaborativa), que busca sempre o consenso entre companhias aéreas, aeroportos e órgãos de controle de tráfego.

Com isso, será responsabilidade do CGNA tomar as decisões finais, que fará isso com base nos resultados do processo de CDM e Segurança de Voo.
Fonte: Transporta Brasil.

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